Na manhã de sexta-feira, de 25 de abril de 2014, um grupo de 53 pessoas, jovens, menos jovens, crianças, senhoras e senhores, portugueses e franceses, reuniu-se para uma longa viagem que ia durar 3 dias e 1310 Km.
O espírito
ainda não estava totalmente desperto aquando dos primeiros quilómetros, mas
após a primeira paragem para o pequeno-almoço, as línguas desataram-se. O sol
acompanhava-nos da mesma maneira que acompanhou-nos ao longo de toda a nossa
expedição ao Alentejo.
Primeiro dia: Almoural, com o seu castelo de origem romana (século XII) na época dos Templários, estava em trabalhos de conservação. Seguidamente, continuamos para Castelo de Vide. Castelo de Vide conservou todos os esplendores de seu passado, como o vestígio dos Judeus, que tiveram na Idade Média um papel económico muito importante. Razões políticas conduziram o rei D. Manuel I a exigir deles a conversão ao catolicismo. Muitos Judeus foram batizados por obrigação quando não podiam fugir. Em Castelo de Vide, pudemos, ainda, visitar numerosas igrejas barrocas (decoradas com azulejos), a sinagoga, a mais antiga do país e as fontes de granito renascentistas, sem esquecer o castelo medieval. Da parte da tarde, dirigimo-nos para Estremoz, onde estava organizado o nosso alojamento no hotel “Imperador”. Passamos uma noite merecida.
Primeiro dia: Almoural, com o seu castelo de origem romana (século XII) na época dos Templários, estava em trabalhos de conservação. Seguidamente, continuamos para Castelo de Vide. Castelo de Vide conservou todos os esplendores de seu passado, como o vestígio dos Judeus, que tiveram na Idade Média um papel económico muito importante. Razões políticas conduziram o rei D. Manuel I a exigir deles a conversão ao catolicismo. Muitos Judeus foram batizados por obrigação quando não podiam fugir. Em Castelo de Vide, pudemos, ainda, visitar numerosas igrejas barrocas (decoradas com azulejos), a sinagoga, a mais antiga do país e as fontes de granito renascentistas, sem esquecer o castelo medieval. Da parte da tarde, dirigimo-nos para Estremoz, onde estava organizado o nosso alojamento no hotel “Imperador”. Passamos uma noite merecida.
Segundo dia, sábado, dia 26 de abril:
pequeno-almoço abundante para nos prepararmos para um dia cheio de visitas. De
seguida, Campo Maior, com a visita às instalações do Café Delta e onde fomos
recebidos/as pelo Sr. Comendador Rui Nabeiro. Após um bom café oferecido, visitámos
o Centro Ciência do Café, onde aprendemos muito sobre esta bebida. Depois desta
viagem, não mais se beberá café da mesma maneira. Almoçamos em Campo Maior.
Seguidamente, partimos para o Alqueva - a barragem do Alqueva é impressionante pelas suas dimensões: o maior lago artificial da Europa com 250 km². Paramos em Mourão, para visitar o seu castelo de estilo gótico, do século XIII e a sua igreja de estilo barroco.
Depois, subimos
para o confortável autocarro e seguimos para Estremoz, onde o jantar nos
esperava. Ao longo da viagem, passamos, ainda, perto de Monsarraz e Redondo,
locais conhecidos pelos seus bons vinhos. Passamos também perto de Vila Viçosa,
onde se encontra a imagem original de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de
Portugal.
Terceiro dia, domingo, dia 27 de abril: cada um fez
as suas malas e colocámo-las no autocarro, antes de tomar um bom
pequeno-almoço.
A partida deu-se
para Elvas, local perto da fronteira com a Espanha. Esta cidade deslumbra com
as suas casas brancas, um enquadramento amarelo dourado, muralhas imponentes e ruas
floridas. Elvas é também conhecida pelas suas ameixas e pelo seu aqueduto de
Amoreira, com 7 km de comprimento e 30 m de altura e que serve, ainda, para
fornecer água a esta localidade. O mármore está presente nesta localidade, como
por exemplo, no pelourinho, na igreja de Nossa Senhora da Consolação, de estilo
renascentista com os seus pilares internos revestidos também a azulejos. O
castelo foi construído pelos árabes nos séculos XIV e XVI e tem uma fortificação
em estrela. Não esquecer que Elvas é considerada Património Mundial da
Humanidade desde 2012. Almoçamos nesta cidade, onde os restaurantes
apresentaram excelentes e bonitos pratos com muita simpatia. Linda cidade com
igrejas sublimes, uma em mármore e pintada em ouro, outra em azulejos. Após o
almoço, seguimos para Avis, nome que foi dado na segunda dinastia real que
governou o país de 1385 a 1580.
Por fim,
partimos para Belver. Para chegar a Belver, tivemos de percorrer estradas
sinuosas, a ponto do autocarro ter de executar várias manobras para contornar
um lanço “em cabeça de alfinete”! Chegamos às bolhas de sabão de Belver. Um
museu que nos permitiu reexaminar os sabões como produtos de lavagem de roupa,
sabonetes, etc. Um espaço interativo onde as crianças puderam descobrir jogos
electrónicos alusivos ao sabão e seus constituintes.
Retomou-se a
auto-estrada em direção ao Minho. Com o coração e a cabeça cheia de lindas
coisas, de bons momentos passados todos/as juntos/as, prometemos
reencontrarmo-nos para o XVIII passeio anual da AJD.
Um muito
obrigado à organização, aos/às participantes, ao motorista e aos/às alentejanos/as.
Jacqueline Silva
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