terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A AJD DIVULGA ESTUDOS EM CONGRESSOS CIENTÍFICOS

No dia 9 de maio de 2013, foi apresentado um estudo realizado no âmbito do projeto “Caminhos de Igualdade”, promovido pela AJD, financiado pelo POPH e gerido pela CIG, na Universidade de Lisboa, ao abrigo da VIIª Conferência Internacional Culturas Ibéricas e Eslavas em Contacto e Comparação.
Nesta intervenção, evidenciou-se o impacto das mudanças geracionais ocorridas ao longo do último século, nas representações sociais de género e nas práticas quotidianas de mulheres, de freguesias rurais de Viana do Castelo. Assim sendo, falou-se dos serões intergeracionais realizados com avós e netas, que consistiram em momentos de conversa e de partilha de histórias de vida entre mulheres, historicamente situadas em diferentes contextos económicos, mas em semelhantes contextos familiares, mobilizando um fundo infinito de contos, lendas, tradições e histórias.
Já no dia 5 de setembro de 2013, também ao abrigo do projeto “Caminhos de Igualdade”, apresentou-se um trabalho designado por “Experiências de conciliação: conversas entre ruralidade e cultura organizacional”, no 2º Congresso Internacional sobre Condições de Trabalho – CICOT 2013, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que resultou da análise das conversas ocorridas em grupos de discussão focalizada, em freguesias rurais do concelho de Viana do Castelo.
No intuito de identificar as representações e práticas sociais sobre conciliação entre esferas de vida pública e privada, estes grupos com pessoas em idade ativa falaram sobre conciliação entre esferas de vida para, num segundo momento, serem dinamizadas oficinas do poder, que permitissem trabalhar a participação e a representação equitativa entre mulheres e homens na esfera laboral e na esfera familiar, implicando o empoderamento das mulheres na vida social/cívica, bem como o empoderamento dos homens na vida famíliar.
Os grupos de discussão focalizada consistiram em momentos exploratórios da temática, nos quais foi levantado e partilhado um conjunto de questões sobre as dimensões da conciliação que invadem o quotidiano de cada pessoa (atividade profissional/laboral, doméstica, familiar, social/cívica ou/e voluntariado, lazer/pessoal). As conversas ocorridas nos grupos foram transcritas e analisadas, possibilitando o surgimento indutivo de problemáticas de conciliação entre esferas de vida em contexto rural. Estas problemáticas permitiram a construção de histórias-desafio que foram trabalhadas nas oficinas de poder.
Sara Freire

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