terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O QUE ACONTECE NO ESPAÇO LUDOTECA/ESCOLA COMUNITÁRIA DA AJD

O DIA PELA IGUALDADE

No dia 24 de outubro de 2013, festejamos o dia pela igualdade na ludoteca da AJD. Eu e os meus amigos fizemos muitas atividades.
Primeiro vimos algumas imagens sobre as diferentes formas de igualdade. Por exemplo, vimos uma imagem que mostrava duas pessoas idosas e aprendemos que não é por termos mais idade que não podemos fazer coisas de pessoas mais novas. Vimos também uma imagem de uma menina que estava a brincar com camiões e um menino com bonecas. Não é por ser menina ou menino que não podemos trocar os brinquedos. E também não é por ser de outras raças que não temos os mesmos direitos.
Depois de vermos as imagens, escrevemos em papel cenário o que ouvimos e o que pensamos sobre a igualdade.
No fim de tudo fomos lanchar coisas boas.
Nesta tarde aprendi o que era a igualdade e a respeitar as diferenças das pessoas.
Lara Oliveira

UMA TARDE COM CHEIRINHO A NATAL!

Numa tarde ensolarada e friorenta do mês de dezembro, vislumbrava-se um movimento pouco normal para um domingo à tarde, nos arredores da ludoteca da AJD. Eram quase 15h e devagarinho, mais e mais crianças, aproximavam-se da ludoteca. Umas a correrem, outras em passo mais lento, atentas e curiosas pelo que se iria passar nessa tarde. A ansiedade e a excitação estavam ao rubro por fazerem algo diferente, por estarem todos reunidos naquele local como se fosse um dia de semana.
Era dia 8 de dezembro. Um dia que seria diferente para as crianças, uma tarde que iria trazer de antemão um cheirinho a Natal. Em fila, as crianças dirigiram-se e instalaram-se nas carrinhas. Lá fomos nós mas para onde afinal? Para o Pólo Norte? Estaria lá o pai natal à nossa espera? Não! O caminho não era longo e em pouco tempo estávamos à frente de um prédio bem conhecido. Afinal, o destino desta tarde era a ACEP. As crianças entraram e foram conhecer a ludoteca da ACEP, um espaço parecido com o da AJD mas diferente em algumas coisas. Estantes com muitos livros, muitos brinquedos, computadores recheavam aquele espaço. As crianças passavam de um canto para o outro. Algumas refugiaram-se logo na parte dos camiões, legos e pistas de carros, outras preferiram reunir-se no cantinho da cozinha, talvez para prepararem alguns petiscos para a época natalícia que se aproximava. As crianças enchiam aquele espaço de alegria e animação. Algumas com mais idade quiseram visitar outro espaço da ACEP a que se dá o nome de mediateca, e onde havia uma exposição de pinheiros feitos com materiais recicláveis. Uns feitos com latas de refrigerantes, outros com rolhas de cortiça. Todos muito originais!
Entretanto, as crianças continuavam a brincar na ludoteca. O tempo passava e nada nem ninguém os parava e cansava, até que uma senhora muito simpática chamou todas as pessoas presentes para irem para outro espaço. Subimos umas escadas e chegámos ao auditório da ACEP.
As crianças, expetantes pelo que iria acontecer, sentaram-se uma a uma nos bancos do auditório. A tarde não acabava por aqui. Íamos assistir à apresentação de uma peça de teatro intitulada “Um beijinho para o pai natal”. As luzes apagaram-se e o silêncio reinou na sala. A atenção de todos/as estava virada para o palco onde de repente, apareceu o pai natal. A curiosidade das crianças era cada vez maior para descobrir o desenlace da história. Entre risos e gargalhadas, a peça de teatro chegou ao fim ao som dos aplausos dos espetadores. As personagens da peça agradeceram os aplausos e dirigiram-se ao público apertando as mãos das crianças. A festa estava no seu auge. Todos/as cantavam e dançavam alegres pelo momento que estavam a viver.
A tarde chegava ao fim. Ainda tivemos tempo para tirar uma fotografia de grupo, uma recordação para todos/as nós de uma tarde inesquecível a cheirinho de natal. Subimos de novo para as carrinhas de volta para Deão, já com o dia a escurecer mas com as nossas cabecinhas cheias de recordações. Resta-me a agradecer a todas as crianças pela alegria com que preencheram esse dia, a quem nos acompanhou, à Junta da União de Freguesias pela disponibilidade do transporte e à ACEP pela tarde que nos proporcionou. Foi um dia diferente para todos nós mas principalmente para as crianças, um dia para recordar. Afinal o pai natal não estava à nossa espera no Pólo Norte mas sim aqui tão perto de nós.
Sílvia Dias

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