Passear é isso
mesmo: dar uma lufada de ar fresco a nós mesmos, permitir que algo de novo e
criativo entre na nossa vida e a torne mais feliz e mais rica.
E todos/as
devíamos fazê-lo: passear, passear e passear!!!
Longe ou perto
de casa e quanto mais não seja para combater o vício abominável de programas
televisivos repetitivos e com conteúdos carregados de grande pobreza de
espírito, combater as conversas impessoais e banais que se geram nas redes
sociais e ainda os jogos acessíveis em qualquer tablet ou telemóvel que nos tornam cada vez mais solitários/as e
individualistas.
E o pior é que há pessoas cada vez mais
dependentes destas coisas.
Mas nós não!
Nós vamos passear, pois temos tanto para contemplar: o verde das florestas, as
flores dos campos, o azul do céu, o ruído das águas que correm nos rios e
ribeiros e das ondas que rebentam nas praias, o canto dos pássaros, o azul do
céu.
Vamos passear,
vamos viver, sentir e ouvir a nossa história, que é tão rica, conhecer novas
gentes, novos costumes, visitar vilas, aldeias, cidades, monumentos, castelos,
palácios, igrejas, museus, parques, albufeiras, jardins, sentir novos paladares
através de uma gastronomia tão boa e diversificada, sentir novos cheiros, pois
até estes são diferentes de uns lugares para os outros.
E quando o
passeio acabar vamos ficar com a nossa alma mais leve e com o nosso espírito
mais forte, pois como dizia o filósofo Karl Gottlob Schelle na sua obra
intitulada “A arte de passear”: “viver
continuamente em atmosferas confinantes amolece o espírito das pessoas e
enfraquece o seu bom senso”.
Mas nós não!
Veja-se o
testemunho do Diogo sobre a experiência no passeio de 2014:
“Ola Deonenses!
Eu sou o Diogo Pereira e nos dias 25, 26 e 27 de
Abril de 2014, parti rumo ao Alentejo para mais um passeio anual da AJD.
Viagem esta que me ficou marcada pela diversão,
alegria e pelo espírito de equipa.
Eu gostei muito de ver a paisagem de norte a sul
pelos verdes prados e pela grande quantidade e variedade de animais que neles
pastavam, o que tornava as paisagens únicas pela sua beleza natural.
Os ninhos das cegonhas, as vacas, ovelhas cabras e
porcos, davam o verdadeiro encanto aos campos que tinham um toque perfeito e
alinhado, o que tornavam as terras alentejanas inconfundíveis.
A minha família e amigos também foram.
Os meus primos e eu percorremos as ruas estreitas
da vila alentejana, sempre à descoberta de algo novo e diferente. As corridas,
as gargalhadas e a boa disposição foram uma constante.
Gostei de todo o passeio, mas para mim a parte
mais interessante foi a visita ao centro de ciência do café.
Obrigado à AJD e a toda a população que fez parte
deste passeio, o que tornou um fim-de-semana verdadeiramente maravilhoso.”
Nélia Pinto
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