Este ano, como é já
habitual, a AJD organizou dois intercâmbios, nos quais participei. Contámos
também com a participação de vários/as jovens pela primeira vez, o que é sempre
bom, para além de outros/as tantos/as repetentes.
O primeiro
intercâmbio foi do tipo trilateral, com um total de 29 jovens provenientes da
Bretanha em França, da Galiza em Espanha, e, claro, do norte de Portugal. Tendo
como tema a cultura celta, algo comum a todos/as os/as participantes,
apresentámos e debatemos as várias temáticas relacionadas ao longo da semana,
resultando no produto final do projeto um livro de histórias infantil que
resume e demonstra um pouco daquilo que são os costumes e tradições celtas.
De seguida, um novo
grupo de jovens portugueses/as dirigiu-se a Vedra, na Galiza. Tratava-se de uma
continuação do intercâmbio “Passado, Presente, Futuro” de 2014, e, como tal, o
tema passava pelas semelhanças entre Galiza e o norte de Portugal, aquilo que
nos une. Como seria de esperar, por ser uma continuação do projeto, uma grande
parte dos/as participantes já se conhecera previamente, no ano anterior, o que
proporcionou um diferente grau de intimidade e confiança.
Por último,
participei ainda num outro intercâmbio promovido pela Federação de Associações
Juvenis de Viana do Castelo, representando a AJD, com italianos/as de San
Sperate, da Sardenha. Estivemos alojados/as no Centro de Alto Rendimento de
Surf, no Cabedelo, tal como no primeiro intercâmbio, passando depois para o
parque de campismo Orbitur. A média de idades era ligeiramente superior, sendo
todos/as maiores de idade, o que levou a uma distinta experiência dos
intercâmbios anteriores.
Ficaria
suficientemente satisfeito com a oportunidade de participar num único
intercâmbio, mas à medida que as propostas surgiam, ia-me sentindo cada vez
mais carregado de êxtase. É incrível o quanto se aprende, desde os temas até à
inevitável partilha das culturas e experiências de cada país, passando, claro,
pelos conhecimentos linguísticos, algo que me apela em particular. Acho muito
interessante acompanhar a evolução das capacidades adquiridas em apenas uma
semana. Além disso, devido à convivência constante de vários dias, os laços de
união que se criam entre os/as participantes é excecionalmente forte.
As memórias serão
eternas.
É algo que
definitivamente repetirei sempre que possível.
É simplesmente
especial.
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