quarta-feira, 30 de setembro de 2015

INTERCÂMBIOS

Este ano, como é já habitual, a AJD organizou dois intercâmbios, nos quais participei. Contámos também com a participação de vários/as jovens pela primeira vez, o que é sempre bom, para além de outros/as tantos/as repetentes.
O primeiro intercâmbio foi do tipo trilateral, com um total de 29 jovens provenientes da Bretanha em França, da Galiza em Espanha, e, claro, do norte de Portugal. Tendo como tema a cultura celta, algo comum a todos/as os/as participantes, apresentámos e debatemos as várias temáticas relacionadas ao longo da semana, resultando no produto final do projeto um livro de histórias infantil que resume e demonstra um pouco daquilo que são os costumes e tradições celtas.
De seguida, um novo grupo de jovens portugueses/as dirigiu-se a Vedra, na Galiza. Tratava-se de uma continuação do intercâmbio “Passado, Presente, Futuro” de 2014, e, como tal, o tema passava pelas semelhanças entre Galiza e o norte de Portugal, aquilo que nos une. Como seria de esperar, por ser uma continuação do projeto, uma grande parte dos/as participantes já se conhecera previamente, no ano anterior, o que proporcionou um diferente grau de intimidade e confiança.
Por último, participei ainda num outro intercâmbio promovido pela Federação de Associações Juvenis de Viana do Castelo, representando a AJD, com italianos/as de San Sperate, da Sardenha. Estivemos alojados/as no Centro de Alto Rendimento de Surf, no Cabedelo, tal como no primeiro intercâmbio, passando depois para o parque de campismo Orbitur. A média de idades era ligeiramente superior, sendo todos/as maiores de idade, o que levou a uma distinta experiência dos intercâmbios anteriores.
Ficaria suficientemente satisfeito com a oportunidade de participar num único intercâmbio, mas à medida que as propostas surgiam, ia-me sentindo cada vez mais carregado de êxtase. É incrível o quanto se aprende, desde os temas até à inevitável partilha das culturas e experiências de cada país, passando, claro, pelos conhecimentos linguísticos, algo que me apela em particular. Acho muito interessante acompanhar a evolução das capacidades adquiridas em apenas uma semana. Além disso, devido à convivência constante de vários dias, os laços de união que se criam entre os/as participantes é excecionalmente forte.
As memórias serão eternas.
É algo que definitivamente repetirei sempre que possível.
É simplesmente especial.

Luís Alves

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